Certa vez observava um perro que andava pela calle, com sua pata esquerda machucada. Não havia sangue. Conforme ele andava era possível sentir sua dor aumentar pelo apertar de seus olhos, contudo ele não parava, ao menos sinalizava desistência. Até que ao atravessar a calle, do lado esquerdo para o lado direito, um coche o atropelou. Havia muito sangue. O coche não parou nem antes, nem depois. O perro morreu. Talvez, não soubesse que aquilo o pudesse levar a morte, muito menos que pudesse morrer um dia, nem mesmo por instinto saber o que era a morte. O perro aparentava um instinto invencível dentro de si, porém vencer a espécie de seu melhor amigo, às vezes vilão, morotizado, não era tão fácil.
Nunca soube se aquele animal tinha nome, mas soube que por seus movimentos ele não tinha mais dono. O que aprendi com o perro é que se pode escolher aquilo que se será. É claro que um perro é só um perro, com um repertório limitado de escolhas. Mas um hombre também é só um hombre, e muitas vezes suas escolhas parecem ser bem menores do que bem maiores do que a de um perro. É óbvio que o cérebro do perro não possui tantas conexões complexas como o de um hombre, ao ponto de fazer com que consiga realizar transformações tão grandes em seu ambiente natural como um Hombre de inteligência comum realiza, levando-o a escolher seu destino a longo prazo. Todavia o cérebro do hombre às vezes também é enganado pelo cérebro do destino.
Consegui abstrair algo daquela experiência. É possível escolher quem seremos no minuto seguinte, mesmo quando a escolha é limitada pelo fato, mesmo quando ela nos leva a consequências trágicas, mesmo quando ainda com a mudança continuamos o mesmo e não mudamos nada. Claro que não é uma conclusão tão inédita, e que é, na verdade, tão velha quanto quem a formulou nos séculos passados, a seu modo que não do meu. Mas ainda sim é importante observar as manifestações que ocorrem a nossa volta, e captar não o que elas querem, mas o que elas podem dizer.
O perro poderia continuar do mesmo lado da calle, mas atravessou, poderia parar e esperar seu machucado sarar, mas continuou. O hombre poderia ter prestado mais atenção e freiado seu coche no devido momento, ou poderia nem ter saído de coche naquele dia, ou então nem ter comprado aquele coche. Por mais que o perro não soubesse de nada e agisse por instinto, ele sabia de algumas coisas, que da maneira dele, só ele vivenciara. Do mesmo modo que o hombre foi embora com seus medos sem freiar seu coche. Do mesmo modo que o coche levou consigo os danos do impacto.Nunca se sabe qual será o resultado de uma próxima escolha, não é mesmo?
Nunca soube se aquele animal tinha nome, mas soube que por seus movimentos ele não tinha mais dono. O que aprendi com o perro é que se pode escolher aquilo que se será. É claro que um perro é só um perro, com um repertório limitado de escolhas. Mas um hombre também é só um hombre, e muitas vezes suas escolhas parecem ser bem menores do que bem maiores do que a de um perro. É óbvio que o cérebro do perro não possui tantas conexões complexas como o de um hombre, ao ponto de fazer com que consiga realizar transformações tão grandes em seu ambiente natural como um Hombre de inteligência comum realiza, levando-o a escolher seu destino a longo prazo. Todavia o cérebro do hombre às vezes também é enganado pelo cérebro do destino.
Consegui abstrair algo daquela experiência. É possível escolher quem seremos no minuto seguinte, mesmo quando a escolha é limitada pelo fato, mesmo quando ela nos leva a consequências trágicas, mesmo quando ainda com a mudança continuamos o mesmo e não mudamos nada. Claro que não é uma conclusão tão inédita, e que é, na verdade, tão velha quanto quem a formulou nos séculos passados, a seu modo que não do meu. Mas ainda sim é importante observar as manifestações que ocorrem a nossa volta, e captar não o que elas querem, mas o que elas podem dizer.
O perro poderia continuar do mesmo lado da calle, mas atravessou, poderia parar e esperar seu machucado sarar, mas continuou. O hombre poderia ter prestado mais atenção e freiado seu coche no devido momento, ou poderia nem ter saído de coche naquele dia, ou então nem ter comprado aquele coche. Por mais que o perro não soubesse de nada e agisse por instinto, ele sabia de algumas coisas, que da maneira dele, só ele vivenciara. Do mesmo modo que o hombre foi embora com seus medos sem freiar seu coche. Do mesmo modo que o coche levou consigo os danos do impacto.Nunca se sabe qual será o resultado de uma próxima escolha, não é mesmo?
2 comentários:
own, bem legal aqui *-*
e o texto é bem fofo.
Gostei, fez refletir...eu realmente gosto de textos assim! =)
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